Ação integra projeto nacional e capacita profissionais para uso de microchip em animais, promovendo segurança, rastreabilidade e guarda responsável no DF.
Cerca de 60 cães da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses do Distrito Federal foram microchipados como parte de uma ação voltada ao controle e rastreabilidade da população animal. A iniciativa contou com um treinamento realizado no fim de maio, que reuniu veterinários de instituições públicas e privadas, capacitando-os na aplicação do microchip e no uso do Sistema Nacional de Cadastro de Animais Domésticos (SinPatinhas).
Entre os participantes estavam servidores da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), da Secretaria de Saúde do DF. O treinamento destacou a importância do registro legal dos animais, essencial para adoções responsáveis e para a identificação em casos de perda. “A microchipagem permite que, em caso de fuga, os animais sejam facilmente identificados e devolvidos ao responsável”, afirmou Camila Cibele Rodrigues, gerente da Zoonoses.
O microchip é um pequeno dispositivo de radiofrequência com duração de até 20 anos. Implantado sob a pele de forma segura e indolor, ele contém um número de 15 dígitos que identifica o animal de maneira única. Ao contrário de coleiras e plaquinhas, o chip não pode ser removido ou adulterado, o que garante maior segurança. “Ele também armazena informações como vacinação e histórico médico do animal”, explicou Mayara Rosa, gerente substituta da Zoonoses.
O treinamento foi promovido pela Universidade de Brasília (UnB), em parceria com instituições privadas e apoio do Ministério do Meio Ambiente. Segundo a professora da UnB Lígia Cantarino, a ação faz parte do projeto ProPatinhas e busca conscientizar sobre a guarda responsável. A próxima fase prevê a criação de postos-piloto para que a população possa cadastrar gratuitamente seus animais e autorizar a inserção do chip.
*Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)