Hospital de Base amplia oncologia e hemodinâmica com foco em humanização e tecnologia

Nova estrutura dobra capacidade de consultas oncológicas e aumenta em 40% os procedimentos de hemodinâmica no DF.

 Foto: Alberto Ruy/IgesDF

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu mais um passo rumo à excelência no atendimento de alta complexidade. A partir desta quarta-feira (25), a unidade passa a oferecer serviços ampliados nas áreas de oncologia clínica e hemodinâmica, com foco em humanização, tecnologia e aumento da capacidade de atendimento.

Na oncologia, a grande novidade é a entrega de 11 novos consultórios, que dobram a capacidade de atendimento ambulatorial, possibilitando até 40 novas consultas iniciais por mês. Os ambientes foram projetados para oferecer mais conforto e dignidade aos pacientes, com espaços climatizados, pias em todas as salas, acessibilidade e banheiro exclusivo para pessoas em tratamento.

“Essas salas representam um marco na humanização do cuidado oncológico no DF, promovendo acolhimento e dignidade desde a primeira consulta”, afirmou o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Cleber Monteiro.

A iniciativa contou com o apoio de entidades como a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC), a Associação dos Servidores Aposentados e Pensionistas do Senado Federal (Assisefe) e o Hospital Dia (H-Dia). O projeto foi idealizado em 2019 por Verinha, coordenadora da RFCC, em parceria com o oncologista Daniel Girard.

“Essa conquista é dos pacientes e dos colaboradores, que merecem um ambiente de trabalho digno e com qualidade. Nossa missão na Rede Feminina é doar amor, enxugar lágrimas e provocar sorrisos”, destacou Larissa Bezerra, atual gestora da RFCC.

Avanço tecnológico na hemodinâmica

Outro grande destaque é a instalação de um moderno angiógrafo no setor de hemodinâmica, adquirido com recursos do Ministério da Saúde, por meio de convênio federal. O equipamento permitirá realizar intervenções minimamente invasivas em áreas como cardiologia, neurologia, neurocirurgia, radiologia intervencionista e eletrofisiologia.

Com o novo aparelho, a capacidade de procedimentos na hemodinâmica deve aumentar em até 40%, passando de 350 para cerca de 490 atendimentos mensais.

“Agora conseguimos agilizar o diagnóstico e o tratamento de emergências como infarto e AVC, salvando mais vidas com segurança e precisão”, explicou Edson Gonçalves, superintendente do HBDF. Além disso, a unidade ampliou a sala de recuperação pós-anestésica (RPA), que agora conta com 12 leitos.

“Este aparelho representa um salto de qualidade na capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital”, completou o chefe da hemodinâmica, Gabriel Kanouche.

Humanização: o sino da cura e histórias de superação

Durante a inauguração, um dos momentos mais emocionantes foi protagonizado por Wilma Alves, de 45 anos, que tocou o tradicional "sino da cura" para celebrar sua vitória contra o câncer. Mãe de três filhos e avó de um neto, Wilma enfrentou uma verdadeira batalha, superando três tipos diferentes de câncer: no colo do útero, na bacia e no fígado.

“Depois que eu tive a doença, perdi a autoestima, tive depressão. Mas agora estou curada de tudo”, contou, emocionada. Wilma enfrentou o primeiro diagnóstico há dois anos e, após sucessivas fases de tratamento no HBDF, hoje sonha em retomar sua rotina de trabalho e reconstruir a vida.

Wilma Alves: "Depois que eu tive a doença, perdi a autoestima, tive depressão. Mas agora estou curada de tudo"

“Um excelente hospital que me apoiou em tudo, me deu amor quando eu mais precisava”, afirmou. Agora, ela espera voltar ao mercado de trabalho e recuperar a autoestima.

Compromisso com a saúde pública

Para o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, a entrega representa um avanço importante na qualidade da saúde pública. “Continuamos trabalhando com esse propósito, afinal, nós, profissionais de saúde, escolhemos atuar para transformar vidas”, disse.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também destacou o impacto da nova estrutura: “Essa entrega simboliza mais que uma ampliação física. Ela representa respeito, acolhimento e compromisso com quem enfrenta uma das batalhas mais difíceis da vida. Seguimos trabalhando para que a saúde pública do DF esteja cada vez mais próxima de quem mais precisa”.

*Com informações do IgesDF

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