Diagnóstico precoce, atendimento humanizado e estrutura ampliada garantem mais chances de cura e qualidade de vida aos pacientes.
No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), enfrentar o câncer de mama é uma jornada conduzida com acolhimento, técnica e esperança. Diferente do medo que muitas vezes acompanha o diagnóstico, homens e mulheres que passam pelo serviço de mastologia da unidade encontram um cuidado integral e especializado. Somente neste ano, já foram realizados 4.860 atendimentos, incluindo 102 pacientes do sexo masculino — um dado que reforça que a prevenção é para todos.
Com a ampliação da estrutura e a entrega de novos consultórios, o HBDF fortaleceu sua capacidade de atender com ainda mais qualidade. O compromisso do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) é claro: oferecer um tratamento de excelência, com atenção humana e personalizada. O serviço de mastologia se diferencia pela abordagem multidisciplinar — radioterapia, oncologia, cirurgia e equipe assistencial se reúnem para discutir cada caso. “Discutimos cada caso com a equipe de radioterapia e oncologia, para chegarmos sempre no melhor tratamento possível para a paciente”, explica a chefe do setor, Mayra Teixeira.
A detecção precoce é a maior aliada na luta contra o câncer de mama. Exames de rotina, como a mamografia, podem reduzir em até 30% as chances de mortalidade, evitando tratamentos mais agressivos. “Quanto mais cedo conseguimos identificar o câncer, maiores são as chances de cura e menores os riscos de complicações”, ressalta Mayra. Em 2024, o Hospital de Base realizou 5.744 atendimentos em mastologia, com 5.457 consultas, 284 internações e 5.803 sessões de quimioterapia.
Diante da crescente demanda, em junho de 2025, o setor de oncologia ganhou 11 novos consultórios, dobrando a capacidade de atendimentos iniciais, que podem chegar a 40 por mês. O novo espaço oferece salas climatizadas, acessibilidade completa e um banheiro exclusivo para pacientes em tratamento, garantindo mais conforto e dignidade. De janeiro até agora, já foram realizadas 3.093 sessões de quimioterapia para pacientes com câncer de mama.
Para muitos, o Hospital de Base vai além das paredes da saúde técnica. É um local de apoio emocional, onde histórias de superação ganham voz. Rita de Cássia, ex-paciente e hoje voluntária, resume esse sentimento: “É um sopro de vida. Eu sempre fui muito acolhida e sei o quanto isso é importante na vida de nós pacientes.”
No HBDF, o combate ao câncer de mama é também um compromisso com a vida — feito de ciência, empatia e esperança renovada a cada paciente.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
