Projeto itinerante leva experiências interativas, simuladores e palestras para despertar vocações científicas no DF.
O foguete está pronto para decolar. As luzes piscam, as telas giram com planetas em órbita e, no meio da emoção, uma voz firme e curiosa se destaca: “Urano é o planeta mais frio do sistema solar!”, responde Eloá Nunes, de apenas 7 anos. A cada acerto no quiz interativo, uma turbina se acende — e a viagem rumo ao universo da imaginação começa. A mãe, Graciela Nunes, professora do CEF 38 de Ceilândia, se emociona ao ver o brilho nos olhos da filha. “Ela ama ciência. Essa interação lúdica é incrível, faz com que ela aprenda brincando”, conta orgulhosa.
A cena faz parte das atrações do Ciência na Estrada, projeto itinerante da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF), em parceria com o Igepex. Depois de passar por várias regiões do Distrito Federal, o programa chegou ao Sol Nascente na quarta-feira (15) e permanece até domingo (19), com expectativa de receber cerca de 500 visitantes. A missão? Popularizar o conhecimento e mostrar que ciência é para todos.
O secretário Rafael Vitorino destaca o impacto da iniciativa. “O Ciência na Estrada já impactou mais de 50 mil pessoas no DF. Ao levar experiências imersivas, oficinas de robótica e grandes divulgadores científicos para perto das comunidades, incentivamos a curiosidade das crianças e mostramos que a carreira científica é possível e fascinante”, afirmou.
Entre os convidados, o influenciador Pedro Pallotta, do canal Space Orbit, ressaltou a importância de ensinar ciências de forma divertida. “Quando mostramos a ciência fora do padrão da escola, com exemplos práticos e lúdicos, acendemos uma chama nos jovens. Principalmente nos que nunca tiveram contato direto com esse tipo de conteúdo”, disse. O geofísico e divulgador Sérgio Sacani, do Space Today, também elogiou o público: “Eles fazem perguntas incríveis. É uma geração curiosa, com muito potencial.”
Além do foguete interativo, outra atração que encanta crianças e adultos é o ônibus-simulador imersivo. Por fora, comum. Por dentro, uma nave que atravessa florestas, oceanos e galáxias, guiada por um robô que alerta sobre o meio ambiente e o aquecimento global. Para o vigilante André Batista, morador de Ceilândia, a experiência é inesquecível. “Trouxe meu filho de 7 anos. Ele ama videogame e foguetes. Estar aqui vai alimentar ainda mais o desejo dele de aprender sobre o espaço”, contou.
No Sol Nascente, o Ciência na Estrada mostra que o conhecimento pode ser divertido, emocionante e transformador. E que, para quem sonha alto, o primeiro passo rumo às estrelas começa na imaginação.
Fonte: agenciabrasilia.df.gov.br
