Obra de R$ 160 milhões transforma a EPIG em moderno corredor viário com viadutos e passagens subterrâneas

 Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Trecho 3 já está concluído e trecho 4 avança com intervenções que garantem mais fluidez no trânsito, segurança para pedestres e comodidade aos moradores do Sudoeste, Cruzeiro e região.

Com investimento de R$ 160 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), a obra de reconstrução da Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG) avança em seis frentes para transformar a via em um moderno corredor viário. O projeto inclui pistas exclusivas para ônibus e veículos de passeio, viadutos, passagens subterrâneas para pedestres e ciclistas, além de novas rotas de acesso. O trecho 3, já entregue, liga o Parque da Cidade ao Sudoeste, por meio do Viaduto Luiz Carlos Botelho Ferreira. Já o trecho 4, em execução, traz intervenções que prometem mudar a mobilidade da região.

O administrador regional do Sudoeste, Reginaldo Sardinha, comemorou o avanço da obra: “Virou uma realidade que trouxe uma comodidade imensa aos moradores do Cruzeiro, do Sudoeste e das quadras mais novas, como a 300 e a 500”. Segundo ele, o viaduto era aguardado há mais de 20 anos e sua entrega reduziu drasticamente os congestionamentos, principalmente nos horários de pico. Sardinha ressaltou que pais e mães agora conseguem levar os filhos às escolas no centro de Brasília com mais agilidade.

Morador da região há 25 anos, José Antônio de Souza, 67, lembra das dificuldades antes da construção do complexo viário. Para ele, o novo viaduto facilitou o acesso à Asa Sul. “Com a conclusão das obras, a tendência é melhorar ainda mais, pois hoje ainda há retenções na primeira avenida do Sudoeste nos horários de pico.” Já Ítalo Araújo, 39, destacou que o impacto foi direto: “Agora dá até para dormir um pouco mais. Temos duas opções de entrada no Sudoeste, o que facilita muito.”

Atualmente, as equipes trabalham na finalização da concretagem do pavimento rígido no sentido Eixo Monumental. Segundo o secretário de Obras, Valter Casimiro, o trecho 4 inclui quatro grandes intervenções: dois viadutos para veículos e duas passagens subterrâneas para pedestres. Além disso, dois grandes retornos subterrâneos, semelhantes aos do Riacho Fundo, serão construídos, permitindo manobras com mais fluidez e segurança para quem segue rumo a Brasília ou Taguatinga.

As passagens inferiores em construção ligam o Parque da Cidade ao Sudoeste com foco em acessibilidade, segurança e conforto. Projetadas com rampas, iluminação natural e visibilidade total de ponta a ponta, essas estruturas ainda contarão com pequenos comércios para aumentar a sensação de segurança. “Essas soluções respeitam o tombamento da área e a escala bucólica de Brasília”, explica Bruno Almeida, fiscal da obra.

No total, cerca de 500 trabalhadores — entre diretos e indiretos — estão envolvidos na execução do empreendimento, considerado um dos mais importantes e estruturantes da capital nos últimos anos. A expectativa é que, com a conclusão das obras, a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população local avancem significativamente.

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