Programa Prospera beneficiou 178 empreendedores no primeiro semestre de 2025 e deve dobrar volume de empréstimos até o fim do ano.
Oportunidade, dignidade e crescimento. Esses são alguns dos frutos colhidos por micro e pequenos empreendedores do Distrito Federal com o apoio do Prospera, programa de microcrédito do Governo do Distrito Federal (GDF). Somente no primeiro semestre de 2025, quase R$ 5 milhões foram liberados para fomentar negócios nas regiões administrativas, beneficiando diretamente 178 empresários.
A maior parte dos recursos — cerca de R$ 4,1 milhões — foi destinada à zona urbana. Já na área rural, 28 contratos totalizaram R$ 637 mil. O impacto vai muito além dos números: o crédito tem mudado vidas e impulsionado histórias de superação e sucesso, como a da empresária Adriana Cruz e do implantodontista Bruno Rodrigues.
“Rodamos cerca de R$ 5 milhões nesses primeiros seis meses. Nossa expectativa é ultrapassar esse valor nos próximos meses”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes. Segundo ele, a estrutura do programa permite que o crédito seja contínuo, com reinvestimentos provenientes de parcelas pagas e recursos complementares do programa Pró DF.
O Prospera oferece condições diferenciadas: carência de até seis meses, parcelamento em até 36 vezes e taxas de juros inferiores às praticadas pelos bancos. O objetivo é claro: democratizar o acesso ao crédito para quem mais precisa e estimular a geração de renda local.
“É o crédito mais barato disponível hoje no DF, mais barato inclusive que o oferecido por bancos”, destaca Mendes. Ele lembra que o programa é estruturado para atender especialmente quem não consegue oferecer garantias tradicionais, como bens ou fiadores.
Outro diferencial do Prospera é o acompanhamento técnico. Os agentes de crédito monitoram a aplicação dos recursos, orientam os empresários e avaliam os resultados. Esse processo cria uma relação de confiança e permite que bons pagadores ampliem o valor do financiamento nas rodadas seguintes.
A entrada no programa começa nas agências do trabalhador, onde o empreendedor passa por uma simulação e recebe orientações de agentes de crédito. O processo funciona como um plano de negócio simplificado: é preciso justificar o uso do recurso, que pode ser aplicado em melhorias estruturais, contratação de pessoal, compra de equipamentos ou estoque.
Atualmente, são 14 unidades fixas e duas em fase de implantação. A ampliação da rede faz parte da estratégia da Sedet-DF para dobrar o número de contratos até o fim do ano.
“Não basta apenas liberar o dinheiro. Cada solicitação é acompanhada de perto, pois crédito sem orientação pode se transformar em dívida. Aqui, o foco é gerar impacto real na vida das pessoas”, finaliza Thales Mendes.
📍 Serviço:
📌 Onde solicitar: Agências do Trabalhador (confira a mais próxima)
📌 Documentos: RG, CPF, comprovante de residência e proposta do investimento
📌 Mais informações: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF
Fonte: agenciabrasilia.df.gov.br