Teatro Nacional reabre de portas abertas para o público com visitas guiadas e espetáculos gratuitos

Foto: Júnior Aragão

Após mais de uma década fechado, ícone cultural de Brasília oferece experiência imersiva em sua história, arquitetura e programação artística.

Após mais de dez anos fechado, o Teatro Nacional Claudio Santoro, no coração de Brasília, reabriu suas portas completamente revitalizado e pronto para receber o público com uma programação variada. Além dos tradicionais espetáculos, o espaço agora oferece visitas guiadas gratuitas todas as sextas-feiras, entre 14h e 16h, no foyer da Sala Martins Pena. A proposta é aproximar a população da história e da arquitetura do teatro, concebido por Oscar Niemeyer, e valorizar as obras de arte que integram o prédio, como os painéis de Athos Bulcão. A última visita do mês conta com intérprete de Libras, reforçando o compromisso com a acessibilidade.

A experiência, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, é uma forma de gerar conexão entre o público e o espaço. Os visitantes têm a oportunidade de caminhar pelo palco, explorar os bastidores e conhecer os bastidores da reforma que devolveu ao teatro conforto, segurança e qualidade acústica — esta última avaliada como um salto de nota 5 para 9. O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, destacou que a visita é focada nos aspectos arquitetônicos e patrimoniais, lembrando que o edifício é tombado tanto pelo Distrito Federal quanto em nível nacional.

Além das visitas, a programação artística já está a todo vapor. A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) realiza concertos todas as quintas-feiras, às 20h, com entrada gratuita. Os ingressos são distribuídos presencialmente, uma hora antes de cada apresentação, respeitando a capacidade da Sala Martins Pena, que comporta 478 espectadores. A reabertura do teatro, em dezembro do ano passado, foi celebrada com o festival Viva o Teatro, que incluiu apresentações de artistas como Almir Sater, Chitãozinho & Xororó e a Plebe Rude, além de homenagens à dança, ao teatro e à cultura local.

Com investimento inicial de R$ 70 milhões e mais R$ 315 milhões previstos para a próxima fase das obras, o Teatro Nacional segue em processo de restauração total, que contemplará outras áreas como a Sala Villa-Lobos e o Espaço Dercy Gonçalves. O retorno desse ícone cultural representa não apenas um resgate do patrimônio artístico de Brasília, mas também uma oportunidade de democratizar o acesso à cultura e fortalecer a identidade da capital federal.

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