Agrodefesa prorroga até 15 de julho prazo para declaração obrigatória de rebanho em Goiás

(Foto: Bruno Rodrigues/Agrodefesa)

Produtores têm até 15 de julho para declarar rebanhos no Sidago; medida é essencial para manter controle sanitário e evitar penalidades.

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) prorrogou até o dia 15 de julho o prazo para que pecuaristas realizem a primeira etapa da declaração obrigatória de rebanho nos 246 municípios do estado. A medida foi oficializada por meio da Portaria nº 361/2025, publicada no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira (26/06).

A declaração deve ser feita exclusivamente pela internet, por meio do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), no endereço: . Os produtores devem informar dados como número de animais, nascimentos, mortes, movimentações, evolução do rebanho e manter o cadastro do imóvel rural atualizado.

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, a declaração é estratégica para proteger a sanidade do rebanho goiano. “Estamos em um novo momento da defesa agropecuária, com o reconhecimento internacional do Brasil como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Esse cenário exige ainda mais comprometimento com a sanidade dos rebanhos”, afirmou.

O diretor de Defesa Agropecuária, Rafael Vieira, reforçou que a medida não é apenas burocrática, mas essencial para garantir a segurança econômica do setor. “O produtor que declara com precisão contribui diretamente para a segurança da cadeia produtiva”, destacou.

A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, explicou que nesta primeira etapa é obrigatório informar, com detalhes, a idade de cada bovino e bubalino com até 12 meses. A segunda etapa da declaração ocorrerá entre novembro e dezembro. Quem não cumprir os prazos poderá enfrentar restrições na emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) e outras penalidades legais.

A nova portaria também suspende, nesta primeira etapa de 2025, a exigência de comprovação da vacinação contra raiva para herbívoros (bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos) em 119 municípios classificados como de alto risco. A decisão foi tomada devido à escassez de vacinas no mercado nacional, reconhecida pelo Ministério da Agricultura.

Mesmo sem a exigência imediata, os produtores devem declarar seus rebanhos até 15 de julho e, posteriormente, comprovar a vacinação até 30 de agosto, por meio da nota fiscal eletrônica da compra do imunizante registrada no Sidago.

A Agrodefesa reforça que a colaboração dos pecuaristas é fundamental para manter o controle sanitário e garantir a competitividade da pecuária goiana no cenário nacional e internacional.

Fonte: goias.gov.br

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