Mesmo após ataque massivo com drones na Ucrânia, Trump afirma que Putin quer negociar a paz.
Em meio a ataques com drones, ex-presidente dos EUA revela que Rússia e Ucrânia devem iniciar conversas de paz em breve
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, estaria disposto a negociar um cessar-fogo com a Ucrânia. A declaração veio após uma conversa telefônica entre os dois líderes, que teria durado mais de duas horas, ocorrida ontem (data não especificada).
Segundo Trump, apesar da intensificação dos ataques russos — incluindo o maior ataque com drones desde o início da guerra, ocorrido ontem contra diversas cidades ucranianas —, Putin demonstrou interesse em iniciar um processo de negociação para pôr fim ao conflito. Ainda não há uma data definida para o início das conversas, mas o ex-presidente americano acredita que as tratativas devem começar em breve.
Durante uma coletiva de imprensa, uma jornalista questionou Trump sobre a contradição entre o discurso de Putin e suas ações recentes:
“O Sr. disse acreditar que Putin quer a paz, mas ele atacou a Ucrânia ontem. Então, o que o leva a pensar que ele quer a paz?”
Trump respondeu:
“Bem, ele está em uma guerra… Ninguém disse para parar. Eles estão se atacando… Pessoas morrem o tempo todo... Ninguém disse que ia parar... Eu acho que é terrível…”
A resposta gerou reações variadas entre analistas políticos e comentaristas internacionais, muitos dos quais destacaram o tom ambíguo da fala de Trump e o ceticismo quanto ao compromisso real da Rússia com um cessar-fogo.
A guerra entre Rússia e Ucrânia se estende desde fevereiro de 2022, com milhares de mortos, milhões de deslocados e severas consequências econômicas e geopolíticas. Nos últimos meses, os combates têm se intensificado, principalmente com o uso de drones e ataques a infraestruturas civis.
Apesar das declarações de Trump, até o momento, nenhum representante oficial do governo russo ou ucraniano confirmou qualquer avanço concreto nas negociações. A comunidade internacional segue atenta a possíveis movimentos diplomáticos que possam abrir caminho para a paz.
Fonte: