CPI do BRB: Vigilante e Rollemberg convocariam seus aliados para depor?

A tentativa de criar uma CPI sobre o BRB expõe o oportunismo de Chico Vigilante (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) e ressuscita figuras marcadas por escândalos de corrupção e prisões. A oposição ignora fatos, distorce narrativas e tenta usar o caso Master como arma eleitoral contra Ibaneis e Celina.


A tentativa dos partidos de oposição ao governador Ibaneis Rocha, especialmente o PT, de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a frustrada compra do Banco Master pelo BRB não passa de mais um movimento político oportunista.

O Banco Central já havia negado a operação, tornando o negócio inexistente.

Mesmo assim, o distrital Chico Vigilante e o deputado federal Rodrigo Rollemberg decidiram ressuscitar um assunto sepultado para tentar desgastar o governo mais bem avaliado da história recente do Distrito Federal.

A prisão do banqueiro Daniel Vorcaro serviu apenas de pretexto para que velhos adversários tentassem construir uma falsa narrativa para arranhar a popularidade de Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão, que lideram todas as projeções para 2026.

O episódio reacendeu fantasmas que há muito haviam sido varridos do debate público, alguns deles, inclusive, diretamente ligados a escândalos de corrupção e roubo do dinheiro público.

O primeiro a sair da escuridão foi o inelegível José Roberto Arruda, condenado e preso na Caixa de Pandora.

Agora posa de comentarista da moralidade, mesmo conhecendo de perto personagens envolvidos no imbróglio, como a ex-ministra Flávia Arruda, destacada no gráfico da Folha de São Paulo.

Flávia Peres, ex-esposa de Arruda, é a atual mulher de um dos sócios do Banco Master, preso pela Polícia Federal. É certo que Flávia não tem nada a ver com isso e não responde processo no caso.

Outro que resolveu ressurgir do túmulo eleitoral foi o ex-governador petista Agnelo Queiroz.

Acredita, ingenuamente, que a população brasiliense tenha memória curta.

Ignora que foi preso, acusado de corrupção e uma inelegibilidade que o colocou na geladeira da vida pública por muitos anos.

O mais emblemático de toda essa movimentação é o discurso raivoso e moralista do deputado federal e ex-governador Rodrigo Rollemberg.

Foi justamente em seu governo que uma quadrilha se formou dentro do BRB, desvendada pela Polícia Federal, que acabou levando seus integrantes para a cadeia.

No palanque da Câmara Legislativa, Chico Vigilante tenta jogar nomes como Ibaneis e Celina dentro de um episódio ao qual não têm qualquer relação ou fundamento.

A leviandade é tamanha que o petista ignora o tamanho da engrenagem  envolvida no caso Vorcaro.

E, pior, faz vistas grossas aos personagens de grande influência nacional citados em publicações recentes.

Ontem (18), o jornal Folha de S. Paulo publicou um gráfico destacando nomes importantes da República conectados com o Master.

A começar pelo escritório de advogacia da família do ministro Alexandre de Moraes que presta serviços ao Banco de Vorcaro.

Também apontou que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já atuou como consultor do banco de Vorcaro.

No mesmo grupo aparecem o líder do governo, Jaques Wagner; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues; além de Guido Mantega, Henrique Meirelles, Ciro Nogueira e o presidente da Câmara, Hugo Mota.

Segundo a Folha, todos eles têm ligação direta com a rede de influência do Banco Master, incluindo o próprio presidente Lula.

Então, a pergunta é simples e direta: se Vigilante e Rollemberg realmente querem uma CPI, estão dispostos a convocar todos esses nomes? Ou o objetivo é apenas lacrar?

No fim das contas, há um fato incontestável: chumbo trocado não dói. O que está em jogo não é investigação, não é transparência, não é moralidade, é disputa eleitoral travestida de virtude.

Por, Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF,

Fonte: radardf.com.br

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