Cirurgia que salva vidas: Hospital de Base devolve esperança e qualidade de vida a pacientes cardíacos


Após ser a primeira operada no retorno das cirurgias cardíacas em 2019, jovem do DF celebra cura e um novo começo — enquanto o Hospital de Base registra aumento de mais de 1.100% nos procedimentos.

Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília


Aos 17 anos, Luisa Andrade descobriu que carregava no peito mais do que sonhos de adolescente: um grave problema cardíaco congênito. Diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — condição que mistura o sangue oxigenado com o não oxigenado —, a jovem viu sua rotina mudar de um dia para o outro. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que tinha herdado o problema do pai”, recorda a mãe, Ângela Andrade, emocionada. A preocupação deu lugar à esperança quando a família chegou ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde Luisa foi a primeira paciente a ser operada após a retomada das cirurgias de peito aberto, em outubro de 2019.

De lá para cá, o HBDF se transformou em referência no atendimento de alta complexidade. O número de cirurgias cardíacas saltou de 23, em 2019, para 278 no último ano — um crescimento de 1.108%. Até a metade de outubro deste ano, já foram 244 procedimentos, totalizando 1.469 desde a retomada. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do hospital, a médica Tatiana Maia, esse avanço é resultado de investimento e dedicação: “Hoje em dia, temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal”.

O impacto humano desses números é sentido em histórias como a de Luisa, que renasceu após a cirurgia. “Melhorei minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com leveza e encher os pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito”, conta, sorrindo. A mãe completa: “Minha filha foi assistida pelos melhores médicos. Fomos acolhidas com carinho, e hoje só tenho gratidão. Minha filha está curada, e isso não tem preço”.

Com uma equipe multidisciplinar de nove profissionais por cirurgia e estrutura de ponta, o Hospital de Base é o único hospital de porta aberta do DF a atender emergências cardiovasculares pelo SUS. “O que mais mata no mundo são as doenças cardíacas. Aqui conseguimos salvar vidas, com atendimento integral e gratuito”, destaca Tatiana Maia. Gratidão, superação e vida nova — é isso que pulsa, hoje, no coração de Luisa e no trabalho de quem faz o HBDF ser símbolo de excelência e esperança.

Fonte: agenciabrasilia

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