Envelhecer com respeito exige investimentos em saúde, inclusão social e acessibilidade.
O Brasil vive um processo de envelhecimento acelerado da população. De acordo com o IBGE, até 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes no país, impondo novos desafios à sociedade e ao poder público. Nesse cenário, a criação e o fortalecimento de políticas de ação para os idosos se tornam urgentes e indispensáveis.
Garantir uma vida digna para quem chega à terceira idade vai muito além de assegurar atendimento médico. É preciso estruturar programas que promovam a inclusão social, a acessibilidade nos espaços urbanos, o incentivo ao lazer, à cultura e à prática de atividades físicas. Políticas bem planejadas ajudam a combater o isolamento, reduzir doenças relacionadas ao envelhecimento e valorizar a experiência dos mais velhos.
Outro ponto fundamental é a proteção social. Muitas vezes, o idoso enfrenta dificuldades financeiras após a aposentadoria ou dependência de familiares para suprir necessidades básicas. Nesse sentido, ações de assistência, programas de apoio psicológico e iniciativas de geração de renda podem fazer toda a diferença. Além disso, é dever do Estado criar condições para um envelhecimento ativo, respeitando os direitos já previstos no Estatuto do Idoso.
Mais do que uma pauta de gestão, a política de ação para idosos deve ser entendida como um compromisso coletivo. Cada investimento nessa área representa não apenas cuidado e respeito para com quem já contribuiu tanto para a sociedade, mas também a preparação de um futuro mais justo para todos. Afinal, envelhecer é uma realidade que alcançará cada cidadão.