Investimento de R$ 160 milhões do GDF transforma mobilidade urbana entre o SIG e o Eixo Monumental.
As obras da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) seguem em ritmo acelerado e começam a ganhar contornos de um dos corredores viários mais modernos do Distrito Federal. Nos trechos finais do projeto, entre a Quadra 3 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e o Eixo Monumental, a transformação é ainda mais visível. Com investimento de R$ 160 milhões, o Governo do Distrito Federal (GDF) aposta na construção de uma pista exclusiva para ônibus no canteiro central e em um novo viaduto, que promete organizar o tráfego e reduzir os gargalos na região.
No chamado Trecho 5, está em andamento a construção da faixa exclusiva para o BRT, com pavimentação em concreto das demais faixas de rolamento. Três estações do BRT estão sendo implantadas no local, com foco na mobilidade de pedestres e ciclistas. Já no Trecho 6, o destaque é o viaduto que permitirá o acesso direto ao Plano Piloto, margeando o Ministério Público do DF e dos Territórios (MPDFT) e facilitando a integração entre a Epig e o Eixo Monumental.
Antes marcada pelo uso irregular de calçadas e jardins como estacionamento, a área está sendo requalificada. O novo projeto inclui duas faixas em cada sentido, ciclovia, retornos organizados, paisagismo e vagas de estacionamento regulares, promovendo uma integração inteligente entre os diferentes modais de transporte. Para o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, a proposta prioriza o transporte coletivo: “Embora também favoreça os carros, trata-se de uma obra pensada prioritariamente para o transporte público, com o objetivo de reduzir engarrafamentos e melhorar o fluxo geral”, destacou.
O novo corredor exclusivo de ônibus integrará regiões como Sol Nascente, Hélio Prates, EPTG, Terminal da Asa Sul e Eixo Monumental, com promessa de reduzir significativamente o tempo de deslocamento para quem depende do transporte coletivo. “Essa obra aí é maravilhosa”, afirma o morador de Santa Maria, Rogério Siqueira, que utiliza o transporte público diariamente. Já para o empresário Eduardo Martins, da Candangolândia, a iniciativa representa um avanço para toda a cidade: “É bacana e reduz bastante o tempo que a gente passa no transporte. Chegar mais rápido aos lugares é bem melhor”.
Ao todo, cerca de 500 trabalhadores — entre diretos e indiretos — participam da execução da obra. A previsão é que, ao fim do projeto, a nova Epig se torne um marco na mobilidade urbana do DF, com eliminação de semáforos, passagens subterrâneas para pedestres e uma conexão eficiente entre Sudoeste, Parque da Cidade, EPTG e regiões centrais da capital.
Fonte: agenciabrasilia.df.gov.br