Programa Material de Construção oferece R$ 15 mil para cada família iniciar obra do novo lar no Residencial Tamanduá, no Recanto das Emas.
Uma nova chance de vida está sendo construída, tijolo por tijolo, para 198 famílias do Distrito Federal que perderam suas casas em incêndios nas comunidades da Favelinha (Recanto das Emas) e do Bananal (Fercal). O Governo do Distrito Federal (GDF) não apenas entregou novos lotes urbanizados no Residencial Tamanduá, mas também ofereceu um apoio imediato: o Cartão Material de Construção, no valor de R$ 15 mil, destinado exclusivamente à compra de insumos para erguer novas moradias.
O benefício, entregue em junho pelo governador Ibaneis Rocha, representa mais que um recurso financeiro: é a chance concreta de recomeçar com dignidade, segurança e esperança.
Resposta rápida do governo
Segundo o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, a iniciativa nasceu de uma determinação direta do governador Ibaneis Rocha, logo após os incêndios.
“No dia seguinte ao desastre, o governador determinou a criação do cartão, no valor de R$ 15 mil, para que as famílias pudessem erguer as casas. Foi um sucesso: todas já começaram a adquirir material de construção. O governo ofereceu não só os lotes urbanizados e o projeto arquitetônico, mas também esse apoio emergencial que garante dignidade e cidadania.”
O benefício é fiscalizado e só pode ser usado em materiais de construção adquiridos em empresas credenciadas. “Não é permitido usar o recurso para bens supérfluos. O foco é garantir moradias seguras e estruturadas”, reforça Fagundes.
Além das 198 famílias já atendidas, o GDF trabalha em novos projetos habitacionais. O Conplan aprovou a criação de 1.571 lotes no Recanto das Emas, que serão doados a famílias em vulnerabilidade social.
Em paralelo, o governo fortalece o programa Morar DF, que teve o subsídio reajustado para R$ 16 mil nesta semana. Até agora, 4.190 passaportes foram emitidos, beneficiando 13,4 mil pessoas em todo o DF.
Com um orçamento de R$ 30 milhões, o Programa Material de Construção segue aberto para atender situações emergenciais, como desastres naturais ou desocupações de áreas de risco. O governador já anunciou que pretende levar o benefício para Santa Luzia, onde cerca de 3 mil famílias vivem em condições precárias sobre um lixão.
Enquanto novas etapas são planejadas, histórias como a de Jacqueline e Robervania mostram que o recomeço já é realidade: famílias que antes viviam em meio à insegurança agora constroem, com as próprias mãos, um lar digno, seguro e cheio de esperança.
Fonte: agenciabrasilia.df.gov.br