Time inglês confirma favoritismo, mas equipe carioca supera expectativas e gera reflexões para o futebol brasileiro.
O Fluminense foi derrotado pelo Chelsea por 2 a 0 na semifinal da Copa do Mundo de Clubes, mas o resultado não diminui a importância da campanha do time carioca. Enfrentando, sem dúvida, o adversário tecnicamente mais forte da competição até aqui, o Tricolor mostrou garra e evolução ao avançar para uma fase que poucos esperavam — muitos acreditavam que a equipe não passaria das oitavas de final.
O jogo foi amplamente dominado pelo Chelsea, que confirmou o favoritismo com dois gols marcados pelo atacante João Pedro, ex-Fluminense e revelação das categorias de base do clube. João Pedro, que fez sua estreia completa com a camisa inglesa, marcou uma verdadeira pintura no primeiro tempo e ampliou o placar no início do segundo, mas manteve o respeito ao seu ex-clube ao não comemorar.
A diferença técnica, tática e física entre as equipes europeias, principalmente do 1º, 2º e 3º escalões, ficou evidente em campo, reforçando o desafio que o futebol brasileiro enfrenta para se igualar aos clubes do Velho Continente.
Esse confronto também levanta um questionamento importante para o futuro do futebol nacional: será que o Mundial servirá como um ponto de partida para uma nova ideologia de jogo no Brasil? Diferente do passado, onde o estilo prevalecia sobre resultados, hoje, com investimentos robustos em clubes como Flamengo e Palmeiras, não basta apenas apresentar um bom futebol — é obrigação conquistar bons resultados.
A evolução técnica e tática, assim como a busca por resultados consistentes, serão o desafio para os times brasileiros que desejam retomar protagonismo em competições internacionais.
Por, Lucas Souza