Primeira fase das ações prevê remoção de mil famílias e obras de contenção para recuperação ambiental da região.
A Prefeitura de São Paulo vem ampliando o diálogo com os moradores do Jardim Pantanal, na Zona Leste, por meio de reuniões na Subprefeitura de São Miguel, audiências públicas e encontros com a equipe social da Secretaria de Habitação (SEHAB). As ações têm o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o plano de recuperação ambiental da área e o reassentamento das famílias que vivem em áreas de risco. Também serão instalados plantões sociais em pontos estratégicos para garantir acolhimento contínuo e presença técnica no território.
Durante as reuniões, que contam com a presença de secretários municipais e equipes técnicas, são apresentados estudos técnicos e propostas de alternativas habitacionais. A Prefeitura reforça a importância de uma escuta ativa da população, com encontros em grupos menores e atendimentos individualizados, para garantir uma condução transparente e humanizada do processo de remoção e reassentamento.
O plano de ações será iniciado em julho de 2025 e está dividido em três fases, com previsão de conclusão em dezembro de 2029. A primeira etapa prevê a retirada de mil imóveis localizados em áreas de alto risco de alagamento às margens do Rio Tietê e a construção de uma barreira de 4,1 km para impedir novas ocupações irregulares. As fases seguintes envolvem a remoção de mais 3.344 moradias. O custo total do projeto está estimado em R$ 700 milhões.
Além disso, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) iniciará, ainda em julho, obras de microdrenagem e pavimentação no Jardim São Martinho, com a instalação de 9 km de galerias pluviais e 10,4 km de pavimentação. A área total de intervenção será de 83 mil m², com investimento de R$ 59,8 milhões. A implantação de barreiras de gabião também está prevista para proteger as áreas desocupadas e evitar novas ocupações irregulares.
Com informações: capital.sp.gov.br