Conflito entre Israel e Irã atinge novo ápice com ataques mútuos e ameaça de escalada regional

Bombardeios, mortes e tensões diplomáticas marcam o quarto dia de confrontos diretos entre os dois países.

O conflito entre Israel e Irã atingiu um dos momentos mais críticos neste domingo (15), com ataques aéreos intensos de ambos os lados e um número crescente de vítimas civis e militares. Segundo autoridades israelenses, caças bombardearam alvos estratégicos em Teerã, incluindo o Ministério da Defesa e instalações nucleares, enquanto o Irã respondeu com mísseis balísticos que atingiram áreas urbanas em Israel, deixando ao menos 13 mortos e centenas de feridos.

A ofensiva israelense, iniciada na última quinta-feira, foi justificada como uma ação preventiva contra o avanço do programa nuclear iraniano. Entre os alvos atingidos estariam centros de comando e depósitos de combustível ligados ao projeto nuclear do Irã. Em resposta, o Irã lançou centenas de mísseis e drones, atingindo inclusive edifícios residenciais em cidades israelenses como Tel Aviv e Haifa.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que “Teerã arderá” caso os ataques iranianos continuem, enquanto o presidente iraniano, Masud Pezeshkian, prometeu uma resposta “ainda mais forte” se os bombardeios israelenses persistirem. A retórica agressiva de ambos os lados tem gerado preocupação internacional, com os Estados Unidos e a Rússia pedindo o fim imediato das hostilidades.

Além dos danos materiais e das perdas humanas, o conflito ameaça se expandir para além das fronteiras dos dois países. O grupo rebelde houthi, do Iêmen, afirmou ter lançado mísseis contra Israel em apoio ao Irã. O governo iraniano também acusou Israel de tentar sabotar as negociações nucleares com os EUA, enquanto o ex-presidente americano Donald Trump alertou que qualquer ataque iraniano a alvos americanos resultaria em retaliação militar total.

Com mais de 200 alvos militares atingidos em menos de quatro dias e um número crescente de vítimas civis, analistas alertam para o risco de uma guerra regional de grandes proporções. A comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos, enquanto civis em ambos os países buscam abrigo e segurança em meio ao caos. 

Linha do Tempo do Conflito Israel-Irã

Abril de 2024 Israel bombardeia o consulado iraniano em Damasco, matando altos comandantes da Guarda Revolucionária. Esse ataque é considerado o estopim da crise atual.

Outubro de 2024 Irã responde com o lançamento de mais de 200 mísseis contra Israel, após a morte de líderes do Hamas e Hezbollah em ataques israelenses.

Junho de 2025 A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) acusa o Irã de violar obrigações nucleares. Israel, temendo o avanço do programa nuclear iraniano, lança um ataque aéreo massivo contra instalações nucleares e militares no Irã.

13 de junho de 2025 O Irã responde com centenas de mísseis balísticos e drones contra Tel Aviv e Jerusalém. Explosões são registradas em áreas civis. O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, declara que Israel “iniciou uma guerra”.

14–15 de junho de 2025 Israel intensifica os bombardeios, atingindo refinarias, bases militares e centros de comando iranianos. O número de mortos ultrapassa 90 no Irã e 13 em Israel. O ministro da Defesa israelense ameaça: “Teerã vai queimar”

Matéria feita com informações da IA.

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