Funcionamento 24 horas das delegacias completa seis anos com avanços na segurança pública do DF

Medida implantada em 2019 impulsionou investigações, ampliou o acesso da população aos serviços policiais e contribuiu para a queda nos índices de criminalidade no Distrito Federal.


O serviço de funcionamento ininterrupto das delegacias do Distrito Federal completou seis anos em 2025, consolidando-se como uma das principais medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) para reforçar a segurança pública e reduzir os índices de criminalidade. A iniciativa, implementada em 2019 pelo governador Ibaneis Rocha, é apontada como um dos pilares que contribuíram para tornar Brasília a segunda capital mais segura do país, segundo o Atlas da Violência.

Atualmente, o DF conta com 31 delegacias circunscricionais abertas 24 horas por dia, além de unidades especializadas no atendimento à mulher e à criança e adolescente, e a Delegacia Eletrônica. A medida ampliou o acesso da população ao registro de ocorrências e à orientação policial em qualquer horário.

“As delegacias no DF estavam sem atendimento noturno desde 2016, o que era inadmissível. Por isso, uma das nossas primeiras ações no governo foi reabrir os plantões, por meio do serviço voluntário remunerado para os policiais civis. Os resultados apareceram, com aumento na investigação e elucidação de crimes na nossa cidade”, destacou o governador Ibaneis Rocha.

De acordo com o porta-voz da Polícia Civil do DF (PCDF), delegado Lúcio Valente, o funcionamento ininterrupto das unidades é um diferencial entre os serviços públicos. “Como um hospital, a delegacia é um local ao qual o cidadão pode recorrer a qualquer momento. Esse acesso permanente fortalece a segurança e a confiança da população.”

Avanço nas investigações e resoluções de crimes

O impacto da medida também pode ser observado em números. Segundo dados da PCDF, o número de inquéritos instaurados saltou de 37.069 em 2018 para 45.100 em 2024. Já os inquéritos concluídos subiram de 22.583 para 28.632 no mesmo período. Houve ainda aumento no número de inquéritos remetidos ao Judiciário: de 37.025 em 2018 para 44.985 no último ano.

“Com delegacias abertas o tempo todo, mais pessoas conseguem registrar ocorrências, o que naturalmente resulta em mais investigações. Isso nos permite dar respostas mais rápidas e eficientes à sociedade”, analisa Valente.

Delegacias especializadas e eletrônicas também funcionam 24 horas

Além das delegacias circunscricionais, a população conta com as unidades especializadas da PCDF, como as Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam I e II) e as Delegacias da Criança e do Adolescente (DCA I e II), que funcionam em plantão. A Delegacia Eletrônica, por sua vez, permite o registro de ocorrências online em tempo real.

“Há equipes de plantão para dar andamento aos boletins feitos pela internet, inclusive com encaminhamentos urgentes em casos como os da Lei Maria da Penha”, explica o delegado.

Participação comunitária e sensação de segurança

Para o presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Varjão, Vânio Scarabelot, a reabertura das delegacias fortaleceu a segurança e a cidadania. “Antes, só as centrais de flagrante funcionavam à noite, e muitos moradores precisavam ir até outra cidade para registrar um boletim. Agora, o acesso está mais fácil e o atendimento presencial continua fundamental, especialmente para quem não tem acesso à internet.”

A vice-governadora Celina Leão também ressaltou o impacto da medida: “A presença constante da Polícia Civil inibe a criminalidade e aumenta a sensação de segurança. É um serviço essencial que foi devolvido à população, e isso se reflete nos índices positivos que temos alcançado”.

Serviço voluntário e reforço no efetivo

A reestruturação foi viabilizada pela Lei nº 6.261/2019, que criou o serviço voluntário na PCDF. Com ela, policiais civis podem atuar durante as folgas em plantões de até 60 horas mensais, recebendo R$ 50 por hora.

Outro fator decisivo foi a nomeação de novos servidores. Somente em novembro de 2024, 791 novos policiais civis — sendo 198 escrivães e 593 agentes — foram incorporados às forças de segurança.

O modelo se consolida como um dos marcos da política de segurança pública do DF, evidenciando que o investimento contínuo em estrutura e pessoal é essencial para garantir proteção e justiça à população.

Fonte: www.agenciabrasilia.df.gov.br

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