Vice-prefeito de São Paulo descarta atuação da PM dentro dos ônibus: GCM assume patrulhamento interno

Apesar de declaração anterior do prefeito Ricardo Nunes, coronel Mello Araújo afirma que a Polícia Militar atuará apenas nos corredores e áreas externas.

Reprodução/Instagram/@melloaraujo10


Diante da crescente onda de ataques a ônibus na capital paulista e região metropolitana, o vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL), esclareceu que a Polícia Militar (PM) não atuará dentro dos coletivos. Segundo ele, a responsabilidade do patrulhamento interno será da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que já iniciou a operação com 200 agentes na última sexta-feira (25).

“A Polícia Militar, para trabalhar dentro de ônibus, existem protocolos, está sendo conversado com a instituição. Mas te adianto que a PM não vai fazer esse tipo de trabalho [atuar dentro dos ônibus]. A PM vai atuar nos corredores de ônibus, nas abordagens, no preventivo”, declarou o vice-prefeito em entrevista.

A fala de Araújo contrasta com a sinalização feita pelo prefeito Ricardo Nunes na última quarta-feira (23), quando anunciou a ampliação da segurança com agentes da GCM e sugeriu a possibilidade de PMs da operação delegada atuarem também dentro dos veículos. “Pedi para o vice-prefeito Coronel Mello Araújo que a gente possa colocar alguns policiais da operação delegada dentro dos ônibus”, afirmou Nunes à época.

No entanto, Araújo reforçou que, por ora, a atuação dentro dos coletivos será exclusivamente da GCM, enquanto a PM reforçará o policiamento nos corredores de ônibus e pontos estratégicos, em apoio às investigações da Polícia Civil. Ele defende que o trabalho conjunto, com responsabilidades distintas, é a melhor estratégia para enfrentar os crimes.

De acordo com a SPTrans, desde o início de junho, foram registrados 840 ataques a ônibus em toda a região metropolitana de São Paulo. Só na capital, o número chega a 549, com os outros 291 ocorrendo em linhas intermunicipais.

Em nota oficial, a Prefeitura de São Paulo informou que os GCMs atuarão de forma estratégica em locais com registros de ataques, sem divulgar as linhas por motivos de segurança. Os guardas também darão suporte na saída das garagens e acompanharão os coletivos ao longo do percurso. Além disso, 50 viaturas da GCM foram destinadas exclusivamente para patrulhamento das áreas mais afetadas.

A operação, segundo a gestão municipal, busca coibir as ações criminosas, garantir a segurança dos passageiros e preservar o funcionamento do transporte público na capital.

Fonte: Jovempam.com.br

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