Hospital de Base bate recorde histórico com mais de 1,2 mil cirurgias em maio

O Hospital de Base bateu recorde de cirurgias em maio: foram 1.294 pessoas operadas, o maior número mensal já registrado pela unidade | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF

Com 1.294 procedimentos realizados, unidade alcança o maior número mensal de cirurgias já registrado; gestão estratégica e Projeto Lean são apontados como fatores-chave.

Dois dias após passar por uma histerectomia, Maria Edite Sales Oliveira aguardava com expectativa a liberação médica. Ela foi uma das 1.294 pacientes operadas no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) apenas no mês de maio um número recorde para a unidade, que nunca havia atingido essa marca mensal de cirurgias. “Fui muito bem tratada, e estou muito feliz com o cuidado de toda a equipe”, relatou a paciente.

O Hospital de Base é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) e vem mantendo um ritmo elevado de produtividade em 2025. Somente nos cinco primeiros meses do ano, a unidade contabilizou 6.273 procedimentos cirúrgicos — uma média superior a 1.250 por mês. Até então, o maior volume mensal havia sido registrado em outubro de 2024, com 1.291 cirurgias.

Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, o feito é reflexo de um esforço coletivo e de uma gestão estratégica baseada em dados e eficiência. Ele destaca o impacto positivo do Projeto Lean, que reorganizou fluxos e rotinas no centro cirúrgico. “Mostramos que é possível aliar produtividade e qualidade”, afirmou.

A evolução do hospital é expressiva. Em 2022, foram realizadas 10.452 cirurgias; em 2023, esse número subiu para 11.581, um crescimento de 21,5%. O gerente de Serviços Cirúrgicos, Danillo Almeida de Carvalho, explica que o foco na otimização e na pontualidade tem sido essencial para alcançar os resultados. “Reduzimos cancelamentos e garantimos que os procedimentos comecem no horário previsto”, explicou.

Além das melhorias nos processos internos, o funcionamento contínuo das salas cirúrgicas e a recomposição das equipes também foram fundamentais. Segundo a coordenadora Nadja Glória, as salas operam em sistema rotativo, o que permite que, ao fim de uma cirurgia eletiva, outra, inclusive de urgência, possa ser iniciada rapidamente. O fornecimento regular de medicamentos e insumos completou o cenário para esse desempenho recorde.

Com Informação : *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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